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Standard Chartered inicia negociação de Bitcoin e Ethereum

O Standard Chartered, um banco britânico bem conhecido, anunciou que vai começar a permitir a negociação de Bitcoin e Ethereum para seus clientes no Reino Unido e em outros países. Essa é uma novidade que promete movimentar o mercado, especialmente em tempos em que as criptomoedas estão em alta.

Recentemente, analistas do banco fizeram uma previsão otimista: em vez dos US$ 120.000 que mencionaram anteriormente para o Bitcoin até 2025, agora o alvo é de US$ 200.000. Essa expectativa já se mostrou acertada, já que o Bitcoin ultrapassou a marca de US$ 123.000 nesta semana, demonstrando que suas projeções anteriores estavam bem abaixo do que se esperava.

Banco britânico passa a oferecer negociação de Bitcoin e Ethereum

Com a implementação de um serviço de custódia de criptomoedas, o Standard Chartered também revelou que está expandindo seus serviços, agora disponibilizando a negociação de Bitcoin e Ethereum para clientes institucionais. Isso torna o banco o primeiro globalmente significativo a oferecer negociação de criptoativos com liquidação para instituições, como empresas e gestores de ativos.

De acordo com dados do CoinMarketCap, nas últimas 24 horas, o volume de negociação de Bitcoin e Ethereum foi de 114 bilhões de dólares em diversas corretoras. Além disso, os ETFs (fundos de índice) movimentaram cerca de US$ 3 bilhões somente nesta terça-feira. Isso ajuda a explicar por que o Standard Chartered decidiu se envolver nesse mercado em ascensão.

Bill Winters, CEO do banco, destacou que os ativos digitais são fundamentais para a evolução dos serviços financeiros. Ele afirmou que eles são essenciais para possibilitar inovação, inclusão e crescimento no setor. Com a crescente demanda dos clientes, o banco quer proporcionar um meio seguro e eficiente para transações e gerenciamento de risco associados a ativos digitais, dentro das regulamentações.

O banco também mencionou outras iniciativas em suas filiais que já atuam no mercado de criptomoedas, como a Zodia, que se tornou a solução de custódia da Bybit após um grande hack que afetou a corretora, e a Libeara, que oferece serviços de tokenização.

Bancos começam a adotar criptomoedas em suas soluções

Não é só o Standard Chartered que está fazendo movimentos nesse sentido. Outros bancos estão explorando diferentes soluções para se adaptarem a essa nova realidade do mercado financeiro. Um dos focos principais, especialmente nos EUA, é o lançamento de stablecoins próprias. Até o JPMorgan, conhecido por ser crítico do setor de criptomoedas, registrou o nome JPMD (JPMorgan Dollar).

Grandes instituições financeiras, como o Bank of America, também estão avaliando como entrar nesse setor em crescimento. O lucro com stablecoins, que são atualmente lastreadas em títulos do Tesouro americano, atrai ainda mais atenção, especialmente com a mudança na postura regulatória favorecendo esses avanços.

Ao que parece, as criptomoedas estão se consolidando cada vez mais no mercado tradicional, tornando mais fácil para os investidores terem acesso a esses ativos.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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